VAI ANDANDO: Setúbal de outros tempos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Setúbal de outros tempos.

Sapatos,nem velos.

3 comentários:

Luís Contumélias9 de junho de 2009 às 17:11
Esta é mais velha que eu...
Para além da miséria não lhes permitir usar sapatos. Usam cabazes feitos á mão... que o plástico ainda tardaria a chegar. Lembro-me do talvez, último cesteiro da nossa cidade.
Esta foto já fazia parte da minha colecção.
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César Marrafa9 de junho de 2009 às 18:23
...e os setubalenses a bebr café? essa é que era.
Bjs. mano.
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Vai andando9 de junho de 2009 às 20:34
Não sei onde está (eu e a minha desorganização).
Um dia aparece e vai ser um chow.
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Origem do nome Marrafa

Há nomes de família, cuja origem se perde no tempo e no espaço, sendo Marrafa um deles e
não se pode afirmar, com segurança. qual a sua verdadeira origem.
Etimologicamente poderá derivar da palavra árabe Mu’arraf “conhecer” ou Arrafa
“identificar” ou do termo latino Marra “sacho”, alfaia agrícola manual, que terá dado
origem ao nome do fabricante ou utilizador da Marra.
A mais antiga referência a este nome e suas variantes foi encontrada em Fiesole “Florença
– Itália” pelos anos 1556, como sobrenome de família Marraffi, Marraffio, Marraffioti e
Marraffiote.
Há quem defenda que Maraffa é sobrenome de pessoa que vive ou viveu na localidade
Maraffa, que é uma pequena localidade de Parma – Itália.
Outra família conhecida por Marafi, com raízes espalhadas por vários países, teve origem
no século Xviii, na cidade de Behbahan da antiga Pérsia (Irão), onde os filhos de
Mohammad – Rafie passaram a ser conhecidos por Marafi.
A chegada deste nome a Portugal poderá ter acontecido no final do século Xviii com a
vinda do bailarino italiano Maraffi para actuar no Teatro de S. Carlos, em Lisboa, como
consta da 2ª. Edição do Dicionário Morais (1813), em que se faz referência ao penteado
usado pelo bailarino.
Sabe-se mesmo que o sucesso deste bailarino levou a que os cabeleireiros portugueses da
época criassem penteados com nomes de artistas, entre os quais o Marrafa.
Como sobrenome de família, vemo-lo figurar desde meados do século XIX em Portugal,
(nas localidades de Oliveira de Azeméis, Campo Maior e Setúbal), e noutras de
Espanha e Brasil.

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