VAI ANDANDO
segunda-feira, 22 de março de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O meu Presépio
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Minha rica miséria
Minha rica miséria
Um dia destes a minha mulher, sabendo que eu gosto de ler sobre Setúbal, ofereceu-me um livro que conta na primeira pessoa, histórias vividas no orfanato de Setúbal nos anos 60, para onde por vários motivos algumas crianças iam lá parar.
Uns por serem órfãos, outros por pertencerem a famílias com problemas graves, etc.
Toda a história gira à volta do mesmo, a miséria que se vivia na época e a fome inerente.
É comovente ver a união entre aquelas crianças, que por viverem todos a mesma necessidade, que era a de matar a fome, tratarem-se por irmãos e mais importante, agirem como tal.
Sei que muitos deles ainda hoje se encontram regularmente na tasca do meu amigo Jaime Falca para almoçarem juntos, que grande lição.
Hoje, nós, com o nível de vida que temos, estamos a criar pessoas que para conseguirem os seus objectivos se valem de quase tudo.
Vende-se a dignidade.
Manda-se os sentimentos para o lixo.
E trata-se o vizinho como se fosse um vaso de plantas, da entrada do prédio.
Trai - se um colega com a maior das facilidades e até com alguma glória de vencedor.
É preocupante tanto para quem pisa como para quem é pisado.
Já não se pede uma pitada de Sal à vizinha ou um pé de salsa, o que é preciso é que ela não saiba que , também sou como ela e que ás vezes também preciso de ajuda.
Hoje quando saio para o trabalho e tenho que deixar o nosso filho em casa uma manhã inteira de roda da televisão e do computador até ter aulas de tarde,
dou por mim a pensar:
- Que sorte a minha, que na idade dele saía de casa, corria, cheirava a terra na brincadeira com os meus amigos.
Quando tínhamos sede, entrávamos pela casa da vizinha para beber água.
Naquele tempo na estrada da Algodeia em Setúbal onde nasci, todas as portas estavam abertas, todos entravam sem alguma vez pensar:
-Este é o vizinho que o meu pai disse no outro dia, que não é de confiança.
Lembro-me que a minha casa, sem que fossemos ricos , foi das primeiras a ter televisão ali no bairro.
A sala de minha casa parecia uma sala de cinema, onde quem queria entrava.
Belas tardes de Tourada se viveram em frente da televisão.
Ainda me " cheira " ao ambiente que se vivia.
Assim que uma criança tirava os olhos do programa os mais velhos cruzavam o olhar como que a dizer:
-O miúdo quer qualquer coisa.
E nós, adormecíamos tranquilamente, como um filhote de leão, depois de encher a barriga.
A facilidade com que hoje se trai um colega e pior ainda o prazer que alguns tiram disso, arrepia-me.
Esta sociedade dos novos-ricos de quem vai passar férias ao México, janta nas docas e vai ao pavilhão Atlântico ver o artista do top internacional é que tem valor, é de uma enorme pobreza.
Preocupa-me o futuro desta geração.
No meio de tanta fartura, que pobreza tão grande.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Bocage
Bocage.....Levo ou deixo?
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
quarta-feira, 8 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
PAÍS MUÇULMANO
PORTUGAL ESTÁ PRESTES A TRANSFORMAR-SE NUM PAÍS MUÇULMANO
ATÉ AO FIM DO ANO VÃO SER 6 MILHÕES CONTRA JESUS...
ATÉ AO FIM DO ANO VÃO SER 6 MILHÕES CONTRA JESUS...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Quem tramou Chora?
20 Junho 2009 - 14h00
Coisas do circo
Quem tramou Chora?
Como líder da comissão de trabalhadores tem conseguido travar as reivindicações sem nexo.
De quando em vez há pessoas que me conseguem reconciliar com o Mundo (o mundo português) pela invulgaridade das suas intervenções, pela coerência dos seus propósitos, pela inteligência das suas acções. António Chora é uma dessas pessoas. Não o conheço pessoalmente, mas gostava, pelo muito que aprendi a considerá-lo na luta que trava na Autoeuropa à frente da Comissão de Trabalhadores.
Uma luta sempre no fio da navalha. De um lado a administração alemã que sabe que emprega 3000 pessoas directamente e que dinamiza mais de 8000 empregos indirectos. Do outro, os trabalhadores da empresa cientes dos seus méritos e da sua determinação. António Chora, com uma enorme lucidez e serenidade, fez recuar os anacrónicos sindicatos que temos no País e, como líder da Comissão de Trabalhadores, tem conseguido travar as reivindicações sem nexo.
António Chora tem sido sempre bem-sucedido provando à saciedade que a defesa dos interesses dos trabalhadores pode ser conciliada com a salvaguarda dos objectivos e propósitos da entidade empregadora, sem cartas na manga, sem hipocrisia, sem mentira, sem demagogia, sem jogos esdrúxulos. Desta vez, porém, António Chora foi ‘traído’.
Houve um pré-acordo entre a comissão de trabalhadores e a administração que ultrapassava todos os impasses na fábrica de Palmela. Esse pré-acordo estabelecia a redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano. Levado a uma votação geral dos trabalhadores o pré-acordo foi chumbado.
Quem empurrou os trabalhadores para esse precipício? António Chora não foi. Ele disse, com imensa sabedoria, que os trabalhadores confundiram as propostas de mais flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos. Por força disso, acabaram as negociações e a administração vai ditar a sua sentença que pode ir do ‘lay-off’ à deslocalização da empresa.
Quase certo é também o despedimento de 250 funcionários contratados a prazo. Irresponsavelmente, a CGTP considerou acertada a decisão de chumbar o pré--acordo. Na próxima semana, a administração anunciará as medidas que vai tomar. Confesso que estou pessimista. Oxalá os trabalhadores não chorem. Nestas crises só o bom senso pode resolver as questões. O caminho escolhido foi outro. É preciso que cada um assuma as suas responsabilidades. A si, meu caro António Chora, que pena não ser você o líder da CGTP/Intersindical. Nessa central, ninguém aprendeu nada consigo e com a luta inteligente que travou até aqui.
Emídio Rangel, Jornalista
Coisas do circo
Quem tramou Chora?
Como líder da comissão de trabalhadores tem conseguido travar as reivindicações sem nexo.
De quando em vez há pessoas que me conseguem reconciliar com o Mundo (o mundo português) pela invulgaridade das suas intervenções, pela coerência dos seus propósitos, pela inteligência das suas acções. António Chora é uma dessas pessoas. Não o conheço pessoalmente, mas gostava, pelo muito que aprendi a considerá-lo na luta que trava na Autoeuropa à frente da Comissão de Trabalhadores.
Uma luta sempre no fio da navalha. De um lado a administração alemã que sabe que emprega 3000 pessoas directamente e que dinamiza mais de 8000 empregos indirectos. Do outro, os trabalhadores da empresa cientes dos seus méritos e da sua determinação. António Chora, com uma enorme lucidez e serenidade, fez recuar os anacrónicos sindicatos que temos no País e, como líder da Comissão de Trabalhadores, tem conseguido travar as reivindicações sem nexo.
António Chora tem sido sempre bem-sucedido provando à saciedade que a defesa dos interesses dos trabalhadores pode ser conciliada com a salvaguarda dos objectivos e propósitos da entidade empregadora, sem cartas na manga, sem hipocrisia, sem mentira, sem demagogia, sem jogos esdrúxulos. Desta vez, porém, António Chora foi ‘traído’.
Houve um pré-acordo entre a comissão de trabalhadores e a administração que ultrapassava todos os impasses na fábrica de Palmela. Esse pré-acordo estabelecia a redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano. Levado a uma votação geral dos trabalhadores o pré-acordo foi chumbado.
Quem empurrou os trabalhadores para esse precipício? António Chora não foi. Ele disse, com imensa sabedoria, que os trabalhadores confundiram as propostas de mais flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos. Por força disso, acabaram as negociações e a administração vai ditar a sua sentença que pode ir do ‘lay-off’ à deslocalização da empresa.
Quase certo é também o despedimento de 250 funcionários contratados a prazo. Irresponsavelmente, a CGTP considerou acertada a decisão de chumbar o pré--acordo. Na próxima semana, a administração anunciará as medidas que vai tomar. Confesso que estou pessimista. Oxalá os trabalhadores não chorem. Nestas crises só o bom senso pode resolver as questões. O caminho escolhido foi outro. É preciso que cada um assuma as suas responsabilidades. A si, meu caro António Chora, que pena não ser você o líder da CGTP/Intersindical. Nessa central, ninguém aprendeu nada consigo e com a luta inteligente que travou até aqui.
Emídio Rangel, Jornalista
sábado, 20 de junho de 2009
Escola do Bairro Salgado
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Vai andando mano
Hoje no Correio da Manhã.
Homem de 67 anos detido pela GNR em Famalicão após denúncia de violência doméstica
Batia na mulher de chicote.
No interior do carro do indivíduo e na sua casa, os militares encontraram um verdadeiro arsenal: além de seis armas de fogo, uma navalha, três chicotes, 193 cartuchos, 162 munições de bala de calibre 9mm, 80 munições de pistola de calibre 6,35mm, uma máquina de fechar cartuchos de caça, foram-lhe ainda apreendidas três embalagens com 700 gramas de pólvora e várias cartucheiras.
Ouvido ontem em tribunal, o arguido foi libertado e está obrigado a apresentar-se na GNR três vezes por semana.
O que é isto?
Não se pode brincar aos cowboys?
Três vezes por semana?
Isto é um crime.
Quer dizer, nos dias em que tem que se apresentar,se um calhar num dia de caça tá tramado?
Como é que é?
Alguém tem que se responsabilizar.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
O futuro do Benfica?
18 Junho 2009 - 02h12
Pressionado para assumir alternativa a Vieira
Moniz admite Benfica e saída da TVI
José Eduardo Moniz admite ser candidato à presidência do Benfica impulsionado pelo movimento ‘Benfica, Vencer, Vencer’. O director-geral da TVI, segundo garantiu ao CM fonte muito próxima do processo, pediu ontem taxativamente a José Veiga "condições para derrotar Luís Filipe Vieira" nas eleições do clube, dia 3 de Julho. Uma condição imperativa para avançar. Ouviu um sim.
Sai Luis Filipe Vieira entra Moniz.
Sai Rui Costa, entra Manuela Moura Guedes.
Sai Jesus entra Pulido Valente.
Sai a Águia entra o Galo.
domingo, 14 de junho de 2009
Curiosidades.
Porque em dias de chuva também há cartas.
Um dia de chuva, era eu Carteiro em Palmela, ao chegar à entrada de uma quinta, de um convento das escravas do senhor, já bem molhado, dei de frente com um carro onde vinha D. Manuel Martins.
Ele parou e disse:
-Bom dia.
-Bom dia senhor Bispo.
-Então vocês andam de mota à chuva?
-Então senhor Bispo,de inverno também há correio.
-Está bem, disse ele, mas de inverno também há carros, e esses fazem mais falta a vocês que aos que estão nos gabinetes.
Ao arrancar já com o vidro meio fechado ainda disse:
-têm que lutar.
Hoje quando vejo Carteiros a distribuir de carro,lembro-me sempre dele,grande homem.
sábado, 13 de junho de 2009
Escola do Bairro Salgado, anos 60.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Tadinho.
É assim.
Cada um tem o que merece.
O 'castigo' dele foi este.
Será que lê os signos?
O que dirá o pessoal que nasceu no mesmo mês?
Fás-me lembrar a anedota em que no decorrer de um diluvio, quando a água estava a subir, chegou o pessoal de barco para salvar um homem que estava em cima de um telhado e ele disse:
-Não saio daqui, tenho fé em Deus e o senhor vai-me salvar.
Mais tarde já com a água pela cintura o pessoal do barco ao passar pela sua casa disse:
Venha daí... o senhor vai morrer.
Diz ele:
-Não, tenho fé em Deus e o senhor vai-me salvar.
Por fim chega um helicóptero e a cena repete-se.
Morre, vai para o pregatório e quando chega Deus, ele diz:
- Senhor, parece mentira, tanta fé que tive em si e o senhor não me salvou.
Diz Deus:
-Não te salvei? Fodaaaaaassss.
-Então mandei-te dois barcos e um helicóptero o que é que tu querias mais?
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